No dia 26/09/2010 levantei-me ás 06:30 para preparar as coisas para a viagem e ver os últimos acontecimentos internauticos. Ao mesmo tempo em Aveiro uma outra alma se levantava para esta nossa aventura.
Com uns imprevistos pelo meio lá apanhamos o comboio e seguimos viagem no inter até ao oriente. A Viagem decorreu bem tirando o facto que passamos o tempo todo a tagarelar para incomodo da Senhora ao lado da minha amiga que queria dormir, tivemos de parar o paleio um pouco e recomeçamos quando vimos que a dita estava a ler em vez de dormir.
Chegamos finalmente ao nosso destino, a oriente, que por acaso estava superlotado com a corrida EDP…nem imaginam o tamanho das filas de mulheres para as casas de banho do Vasco da Gama…
Entretanto iniciamos a nossa primeira maratona: Busca da loja Parfois no Vasco da gama…. Só digo que tão cedo não quero escadas rolantes, depois de percorermos o Vasco da Gama de cima abaixo não demos com a loja parfois…incrível 3 mulheres que não alcançaram o seu objectivo.
Sim éramos 3, a 3ª era a minha sobrinha que faz o sacrifico de seguir a tia nestas aventuras, uma boa moça por sinal.
Como ainda não tínhamos fome, resolvemos descobrir a baixa chiado e o Teatro trindade.
A Baixa achamos logo, bonita por sinal, e aquilo que não achamos no Vasco da gama ali foi fácil – A Parfois - depois assustamo-nos s com uma enorme fila de gente porque julgamos que era a fila para ver a peça do Diogoe bendizeu-se cá moi por ter feito reserva, mas não era somente para ver umas ruínas. Aquela gente dava para encher 5 teatros..fogo!!!!!
E ai veio a segunda parte da nossa aventura: Achar o Macdonal no Chiado, bem aquilo é imenso tivemos de perguntar senão não dávamos com a rolha, umas autenticas turistas em Lisboa.
Depois de comer fomos procurar o Teatro da Trindade, só posso dizer que esta foi a nossa maior aventura, só sabíamos que o teatro era vermelho e que ficava no chiado ..ihihihih…passamos pelo elevador da Santa Justa, aproveitamos e tiramos umas fotos e depois lá seguimos caminho, nunca andei tanto, perguntamos pelo teatro a umas 40 pessoas…sério…esquerda,direita, esquerda,direita, subir, descer, nunca andei tanto de saltos altos LOLLLLLLLLLL e finalmente ao virar da esquina lá estava ele …o nosso objectivo…O Teatro da Trindade…
E agora a melhor parte da historia: A peça é muito boa, a Cucha soube transpor muito bem para o palco o mundo imaginário da Lidia Jorge quando escreveu “O Dia dos Prodigios”. Uma peça um pouco forte, com autenticas lições de vida e algumas verdades, mudar é complicado, mudança é problemas, melhor mesmo é o nosso pequeno mundo..mas tinha os seus momentos cómicos.
Quanto ao Diogo estava impacavel nas suas personagens, como aliás sempre nos habitou, muito compenetrado no seu trabalho. Adorei o soldado apaixonado, gentil e carinhoso, pela Carminho (Filomena Cautela). Detestei o Sargento, rude, arrogante, armado em ser superior aos outros.
Já agora aproveito para agradecer á Cucha Carvalheiro, ao Diogo Morgado, ao Carlos Paulo, à Cristina Cavalinhos, à Elisa Lisboa, á Filomena Cautela, ao Hugo Franco, ao José Martins, á Lucinda Loureiro, ao Luis Lucas, à Maria Ana Filipe, á Maria Emilia Correia, ao Rogério Vieira, á Teresa Faria, ao Antonio Teixeira, e a toda a equipa técnica por um final de tarde muito bem passado e nos terem mostrado porque gostamos tanto de ver TEATRO.
E por ultimo, quero agradecer ao Diogo, por todo o carinho que nos proporcionou, pela amabilidade, pela simpatia, pela paciência em tirar fotos e mais fotos, dar autógrafos que nunca mais acabam, ter adorado as nossas ricas prendinhas, uma estatueta adequada ao seu perfil, por tudo… é por estas coisinhas que nós continuamos a gostar tanto dele e a admirar o seu trabalho e a fazer estas loucas aventuras…