Diogo Morgado, actor português foi escolhido para o papel de São José no filme americano ‘Mary, Mother of Christ’, cuja rodagem vai começar em breve. A seu lado terá grandes actores, como Al Pacino e Peter O’Toole.
Correio da Manhã - Como surgiu a oportunidade de entrar num filme de Hollywood?
Diogo Morgado - A oportunidade surgiu de uma forma normal, o que foi estranho foi o papel ter sido entregue a um actor do outro lado do Atlântico.Tenho um agente em Los Angeles que envia uma cassete sempre que há um papel com as minhas características. Não é uma coisa que seja frequente, mas já estive em várias audições.
- De que forma este papel vai mexer com a sua agenda?
- Como sei há cerca de dois meses desta decisão, já preparei a minha agenda para não estar em rota de colisão. Seja no teatro ou na SIC.
- Que expectativas tem de entrar num filme ao lado de Al Pacino, Peter O’Toole ou Jessica Lange?
- O Al Pacino é um nome absolutamente de referência para qualquer actor. É um dos grandes actores vivos. Se puder estar ao lado dele e aprender com ele, tanto melhor. É uma oportunidade única.
- Hollywood era um sonho antigo?
- Não, nunca foi. Nem sequer tenho expectativas nisso. Quero fazer sempre um bom trabalho. A minha vida profissional passa por Portugal. É este o meu centro e quero fazer coisas cá. Há muita coisa a fazer. Não vou sair de Portugal e procurar outros filmes nos EUA.
- Como se está a preparar para o papel de S. José e como correu a audição?
- A pesquisa já começou com bibliografia histórica e religiosa porque o objectivo é rodear-me de atmosfera bíblica. O filme vai centrar-se mais na figura dos pais do que em Jesus. Na audição, pediram-me para fazer algumas cenas do guião.
- É verdade que foi o último nome a ser escolhido para o elenco?
- Sim, pelo que me apercebi havia outros nomes de Hollywood que foram sondados para o papel. Mas não estou a ser pago como uma estrela de Hollywood.
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