"Todos dizem ser forte o rio que tudo arrasta. Ninguém diz serem fortes, as margens que o comprimem"

segunda-feira, 1 de junho de 2009

OS CRIMES DE DIOGO ALVES (título provisório - COMÉDIA MUSICADA)

Nasceu no Luso, em 1810, filho de gente humilde mas de alma lavada, de quem nada havia a dizer. Chega a Lisboa, em certo dia de 1823, com 13 anos de idade, mal amanhado, acanhado e simples, trazendo os ouvidos cheios de bons conselhos, que os pais lhe haviam dado à partida da sua terra.
O Aqueduto das Águas Livres, com os seus passeios laterais, era, ao tempo, ponto de passagem preferido por numerosas pessoas que, da urbe, se dirigiam aos arrabaldes, para os lados de Benfica.
Decorria o ano de 1836.
Quase diariamente, durante muito tempo, apareciam pessoas mortas, horrivelmente estateladas sob o arco grande do Aqueduto.
A polícia, perplexa, não sabia o que pensar.
Porém, na opinião pública, ganhava vulto a convicção de que tais ocorrências eram obra de criminosos...
13 de Julho de 1840 - Lisboa era sacudida por uma justificada onda de emoção. No tribunal, instalado no extinto Convento dos Paulistas, na Calçada do Combro, ia ser julgado o mais fero celerado registado nos arquivos judiciários portugueses - Diogo Alves. Tinha apenas 30 anos de idade, o famoso bandido, quando foi executado no patíbulo - e a população da capital portuguesa pode, enfim, dormir tranquila, respirar aliviada, livre já do temível assassínio e dos seus cúmplices, igualmente justiçados, os quais, durante alguns anos, haviam cometido uma série nefanda de crimes. Passam hoje 167 anos sobre a última condenação à morte em Portugal! Victor Hugo, o escritor francês de "Os Miseráveis" foi dos primeiros a saudar a superação civilizacional que os portugueses demonstraram na altura.
19 de Fevereiro de 1841 - Executado na forca Diogo Alves, considerado um dos maiores criminosos portugueses de sempre.

Elenco:
Carlos Macedo
Diogo Morgado
Elsa Galvão
Fernado Gomes
Isabel Ribas
Jorge Estreia
Luis Pacheco
Paula Fonseca
Rafaela Estreia
Rui Raposo

Estreia: 10 de Dezembro

Equipa Artistica:
Versão e Encenação - Fernando Gomes
Cenografia - Natercia Costa
Design Grafico - Armando Vale
Figurinos - Manuel Moreira
Produção e Desenho de luz - Manuela Jorge
Musica - Joao Paulo Soares
Fotografia - Margarida Nunes
Co - Produção - KLÁSSIKUS, Associação Cultural/Teatro da Malaposta

5 comentários:

  1. Mas esta notícia é de quando? Esta peça jà estreou ou vai estrear?
    Obg.

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  2. ainda vai estriar. o nome pode mudar, e só para dezembro

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  3. O nosso Diogo não pára.
    Ainda continua em cena Pedras nos Bolsos e já tem outra a caminho.
    Para quem quiser saber das ultimas novidade o site da Klassikus está sempre actualizado.

    Beijos

    Helena

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  4. Diogo Alves não nasceu no Luso mas sim em Lugo, na Galiza. Convém corrigir.

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