Uma Aventura em Lisboa - Parte II - O Dia dos Prodigios

E pela 2ª vez as três alminhas do costume sairam cedicisso de Aveiro em direcção a Lisboa para verem mais uma vez a peça " O Dia dos Prodigios", no Teatro da Trindade.

A viagem correu bem, incrivel como se arranja assunto para durante 2:15 h se dar ao serrote, o problema é que ninguém mais conseguiu dormir naquela carruagem, tirando um tipo que dormia ao som de heavy metal.

Chegadas a Lisboa fomos limpar as vistas ao Vasco da Gama. Por acaso do destino demos logo com a Parfois (da ultima vez apesar de calquinharmos o centro comercial todinho não demos com ela), e provamos os tão famosos cupcakes. Mais umas voltas e aproveitamos para irmos comprar um postalito para O Nosso Querido Diogo Morgado. Por sorte na loja já tinha esgotado o stock de bichinhos estranhos e alguém se livrou de receber uma aranha ou uma cobrinha ohhhhhhhhhhh

Entretanto as horas apertavam e a nossa barriga também, fomos comer algo e preparar a prenda para o Diogo.

Desta vez, como o Diogo costuma andar de Vespa, lembramo-nos de lhe oferecer uma placa tipo as da California, mas como não conseguimos arranjar sitio para imprimir o que queriamos, decidimos fazer tudo com canetas permanentes.

Ficou gira!!! " Actor em Vespão - Saiam da frente" Não acham sui generis!!!

Depois apanhou-se boleia e fomos para 0 Teatro da Trindade, a complicação ai foi descobrir um sitio para a boleia estacionar o carro, depois de umas 6 voltas ao Teatro fomos estacionar perto do Mercado da Ribeira.

A Peça estava muito melhor, o elenco esmerou-se imenso, talvez por ser o ultimo espectaculo estavam todos muito emocionados, sobretudo a Filomena Cautela. A Maria Ana estava Soberba. A Maria Emilia Correira estava magnifica. O Carlos Paulo esfusiante e aflito com a mula. A Cristina Cavalinhos, uma taberneira cuscuvilheira. A Elisa Lisboa, Uma Senhora de respeito e com muito sentido de humor, sempre preocupada com o Morto que era o que lhe fazia mais companhia. O Hugo Franco um atiradiço de primeira que no final ficou com a protagonista da história, a Carminho (Filomena Cautela). O Sr. José Martins, um velhote meio doido. A Lucinda Loureiro, uma esposa dedicada, cumpridora dos seus deveres, entretida com o seu dragão das mil escamas, uma vidente. Luis Lucas, um homem Inteligente, ansioso por mudança e conhecer novos mundos. Rogério Vieira, um soldado da guerra, perdido de amores. Teresa Faria, a gabarola da peça e a matadora da cobra que voou para nunca mais se ver. António e Duarte Teixeira eram as crianças da peça, que se intercalavam, uns brincalhões que só faziam partidas aos aldeões.

E por ultimo Diogo Morgado, Soldado, Sargento e revolucionário.

O Soldado por quem Carminho se apaixonou, o Sargento que Carminho odiou e o revolucionario que ninguém escutou.

O Diogo está de Parabéns. Fez um magnifico trabalho. Emocionado q.b..

No final estivemos um bocadinho com ele, foi bastante amavél connosco e com uma paciência incrivel. Gostou imenso das nossas prendas, conseguimos sempre supreemde-lo, nunca sabe o que pode sair dali.

Por fim despedimo-nos e vimos embora para Aveiro novamente, desta vez ninguém brilhou, ninguém se quis atirar á linha ....

Deixo umas fotos. Esperamos que gostem. (uma delas está um pouco escuro, o flash encadeou-se com a nossa beleza)

Acabo com um agradecimento especial ao Diogo. É um prazer estar contigo.