
"Todos dizem ser forte o rio que tudo arrasta. Ninguém diz serem fortes, as margens que o comprimem"
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sexta-feira, 5 de junho de 2009
quinta-feira, 21 de maio de 2009
Diogo Morgado adepto dos barcos à vela

Desportista por natureza, o Santiago de “Vingança” fez questão de marcar presença no IV Troféu Almada Fórum em vela, que levou ao rio Tejo uma das maiores regatas realizadas em Lisboa. “Quis vir porque, até começar a gravar a novela, praticava vela regularmente e foi através de um evento destes que me iniciei neste desporto, que já é uma espécie de culto”, explica Diogo Morgado.
Findas as gravações da novela “Vingança”, o actor sente-se realizado com o projecto que agora terminou. “Estou muito contente com as audiências da novela, que têm vindo a subir gradualmente, e também com o facto de sentir que as pessoas estão realmente a vibrar com a história”, afirma
Ao que tudo indica, o actor fará parte do elenco de “Resistirei”, a próxima aposta de ficção da SIC. Porém, até arrancarem as gravações desta nova produção, Diogo permanecerá com o presente visual. “É a imagem mais neutra que posso ter, uma vez que ainda não estou a interpretar outra personagem”, remata.
domingo, 17 de maio de 2009
quarta-feira, 13 de maio de 2009
terça-feira, 12 de maio de 2009
segunda-feira, 11 de maio de 2009
Diogo apoia o irmão
Papiro Editora lança hoje «Instantes Inquietos»
A Papiro Editora vai lançar esta sexta-feira «Instantes Inquietos», de Pedro Morgado, pelas 19:00 horas, no Centro Cultural da Malaposta, em Olival Basto.
A obra, que conta com prefácio de Diogo Morgado, acompanha a personagem Miguel, que se depara com um amor inesperado, Sofia, «sinónimo de uma fantasia instável e inconsistente», segundo o divulgado em comunicado.
No entanto, esse amor destruiu a única possibilidade de Miguel ser feliz junto da pessoa que realmente o amava, Joana.
A Papiro Editora vai lançar esta sexta-feira «Instantes Inquietos», de Pedro Morgado, pelas 19:00 horas, no Centro Cultural da Malaposta, em Olival Basto.
A obra, que conta com prefácio de Diogo Morgado, acompanha a personagem Miguel, que se depara com um amor inesperado, Sofia, «sinónimo de uma fantasia instável e inconsistente», segundo o divulgado em comunicado.
No entanto, esse amor destruiu a única possibilidade de Miguel ser feliz junto da pessoa que realmente o amava, Joana.
domingo, 10 de maio de 2009
Entrevista

“ Gostava de ter sido arquitecto", Diogo Morgado
Com apenas 26 anos de idade Diogo Morgado é já um dos melhores actores portugueses, tem um curriculum invejável. Neste momento interpreta extraordinariamente o papel do justiceiro Santiago, até agora o papel da sua vida. Humano, humilde, divertido e sem vedetismos, Diogo Morgado deu uma entrevista exclusiva ao Rosa10, onde mostrou o homem despido de qualquer personagem.
Rosa 10: Como surgiu a ideia de ser actor?
Diogo Morgado: Foi por acidente, ou seja eu não tinha ideia de nada, eu via as novelas na televisão e nem sequer me atrevia a pensar em ser actor, era uma coisa tão inalcançável, tão inatingível que eu nem sequer sonhava com isso, achava que era perfeitamente patético da minha parte pensar que podia vir a gostar de ser actor.
Quando eu tinha 14 anos surgiu um casting, na revista super jovem, para manequins eu e um grupo de amigas minhas do liceu tirámos fotos. Acabaram por me chamar, tirei um curso de manequim. E comecei a trabalhar na Elite. Um ano depois chamaram-me para o primeiro casting para a telenovela “ Terra Mãe” acabei por ficar. Estreei-me logo ao lado do Armando Cortez e da Lídia Franco, o meu director de actores era o Virgílio Castelo e as coisas começaram assim.
E o “Amo-te Teresa”? Foi onde ficou mais conhecido?
O “Amo-te Teresa” veio uns aninhos mais tarde. A diferença foi que antes as pessoas costumavam dizer, olha o “ Miguel da novela,” depois fiquei conhecido por Diogo Morgado, ou seja as pessoas começaram a associar um projecto ao nome de uma pessoa. Essa foi a grande diferença. As pessoas começaram a dizer “olha um puto qualquer que faz o Amo-te Teresa e chama-se Diogo”
Quantos anos tinha quando entrou no “Amo-te Teresa”. Como foi para o Diogo com essa idade fazer esse filme?
Tinha 18 anos, e quando fizemos o filme não tínhamos a percepção do que estávamos a fazer. Aquilo era uma história filmada para passar na televisão, na SIC. Eu nem sequer percebia a importância de estar a ser gravado em película.
Mas não tinha a noção da grandiosidade que o filme ia ter?
Não, acho que nem a própria SIC tinha, mas resolveu investir. Foi um projecto que englobava uma parceria com várias entidades e a SIC não quis de forma alguma que isso caísse em saco roto e apostou bastante em publicidade na altura do “Amo-te Teresa”. Acho que o sucesso do filme foi por causa da publicidade. O filme era bom e acho que ficou na memória das pessoas. Quem viu o filme gostou, poucas pessoas disseram mal do filme e quem o disse foram os críticos de cinema armados aos cucos… é impossível agradar a toda a gente, mas a maioria do público gostou.
Estudou teatro, andou no conservatório?
Não, não andei no conservatório. Na altura quando acabei o 12.º ano tive grandes dúvidas quanto ao que havia de fazer; se devia tirar um curso que não tivesse nada a ver com representação ou tirar o conservatório. Decidi por mim mesmo que iria esperar um tempo até me decidir, e acabei por não tirar o conservatório. Neste momento estou a tirar um curso de Estudos Artísticos na Faculdade de Letras, mas está muito complicado, nunca mais consigo acabar, agora com o tratado de Bolonha faltam-me dois anos. Mas fiz cursos de teatro, tirei em Madrid dois workshops intensivos, um de dois meses e outro de seis, de teatro de máscara comédia e outro mais forte, dramático. E a minha formação acaba por ser, do ponto de vista do curso da faculdade mais teórico no que se refere às peças e ao trabalho dos autores e no ponto de vista prático no que se refere ao trabalho que tenho vindo a fazer e aos dois cursos que tirei em Madrid.
O que é que gostava de ser se não fosses actor, já pensou nisso?
Não sei, já pensei, já. Ao contrário do que se possa pensar eu dou-me muito bem com o trabalho individual e até de escritório, eu sei que ninguém estaria á espera que eu disse-se uma coisa destas, mas eu adorava ter sido arquitecto. E durante muito tempo ponderei se não deveria entrar num curso de arquitectura.
Via-se mesmo a ser arquitecto, tem jeito para desenhar?
O pior é que tinha… (risos). Vários professores que me diziam que eu tinha que ser, e houve um que disse mesmo que eu só podia ser arquitecto.
E desenha, pinta?
Deixei de desenhar, desenhava bastante e razoavelmente bem, não posso dizer bem porque seria pretensioso. A nível de publicidade de designtambém, este ano tive a cadeira na faculdade e correu bastante bem.
Tem um bar, de onde é que surgiu essa ideia de ter um bar?
Principalmente do meu irmão, eu já tinha tido um bar em Santos, que era o II Acto. Sei o trabalho que dá e é uma coisa que te transforma a vida, que é uma coisa que o trabalho não deve fazer. Eu acho que o trabalho deve te influenciar a vida ao mínimo,deve ser uma coisa paralela.
Eu sei que se entregou muito ao II Acto, é verdade?
É, porque não há outra forma das coisas resultarem, se tu queres ver frutos das coisas tens que te entregar.
O Bar fechou,o que correu mal no II Acto?
Falta de tempo, e o facto de eu não querer fazer da minha vida, uma vida sem sol, era trabalho só á noite e eu não sou muito amante da noite.
Não gosta de sair á noite?
Não é não gosto, não sou fã, é um programa que entra para aí em sexto lugar na minha lista de prioridades para me divertir.
Então o que é que faz para se divertir?
Principalmente, grandes almoços com os meus amigos, adoro. Adoro praia no verão. Adoro ficar em casa no Inverno a ver filmes. Estar em casa dos meus pais. Há muito antes de sair á noite. Há toda uma vida.
E o filme rodado no Brasil o “Amazónia”?
Foi giro. Agora está a passar uma novela que é a “Amazónia” e é muito giro porque eles a nível plástico usam as mesmas coisas que nós tínhamos, os seringueiros, as árvores-da-borracha, os homens que trilham os caminhos, a cidade cinematográfica, tudo.
Vou-te ser sincero, para mim não foi um trabalho, que eu dissesse, este foi o trabalho da minha vida, não foi.
Mas contracenou com grandes actores brasileiros?
Sim, mas essencialmente o que eu tirei daquele projecto foi o ter conhecido a Amazónia.Porque aquilo mexe com a tua escala de valores e com a maneira de veres as coisas. Tu vês miúdos que andam descalços, não usam roupa mas que não tem fome,e isto dá-te uma escala de valores importantíssima.Sem cair na desgraça alheia, ou seja sem ir para Africa, ver crianças doentes a morrer á fome,sem teres que sofrer por isso, sem teres que levar com esse choque humano;vais por um lado positivo que te eleva, que não te faz sentir bem á custa dos outros mas faz-te compreender a escala das coisas.Vês um miúdo sem roupa nenhuma mas ele está bem, está saudável e está sem fome. No fundo o que ele precisa é de comer mais nada.
Foi então uma experiência mais importante a nível pessoal que profissional?
Para mim, sim.
Esteve quanto tempo na Amazónia, e como é que foi?
Quatro meses. É uma questão de adaptação a primeira semana custou um bocadinho, a humidade é muita, por exemplo deixas um t-shirt no quarto de hotel e se te esqueces de ligar o ar condicionado quando chegas tens a t-shirt molhada, porque a humidade sente-se mesmo, é uma coisa que quase se pode agarrar. Mas ao final de uma semana já nem notas, parece que desapareceu, o corpo habitua-se. Acontece a mesma coisa com a alimentação e com os mosquitos, o teu corpo começa a ganhar imunidades e os mosquitos já não atacam tanto, apesar de ter apanhado a dengue.
Como é que tratou a dengue?
Fui gravar com 40º de febre, levei duas injecções de penicilina nas nádegas que foi algo que jamais pensei que custasse tanto, não dá para sentar é horrível (risos). Veio uma médica numa canoa, estávamos nós a gravar lá nos confins da terra e eu já não conseguia dar duas para a caixa, uma hora depois de levar as injecções já não era nada comigo até fazia o pino. (risos)
Foi então uma boa experiência na Amazónia, é para repetir?
Ui (risos). Mas é para repetir, a dengue foi uma coisa que acontece, tu estás lá muito tempo podes apanhar no primeiro como podes nunca apanhar. Apanhei a dengue porque nós fomos filmar para uma zona densa e quanto mais densa a vegetação mais mosquitos, mais bichos, mais cobras, nós vimos cobras corais. Eu apanhei uma tarântula com cerca de meio quilo, castanha não negra portanto não é venenosa, e aquilo é um pitéu, um grande pitéu, uma colherzinha tipo sapateira (risos).
Vamos falar um bocadinho da “Vingança”. Está a trabalhar com a Lúcia Moniz, que já me disse ser um grande privilégio, como está a ser esta experiência?
Maravilhoso, trabalhar com a Lúcia, com o Paulo, com o Nico, com a Cucha e com o Luís Brás. São pilares importantíssimos, não só para que a novela corra bem, mas para eu me consiga aguentar, porque eles não deixam que as coisas corram mal.
A Lúcia Moniz já passou por Hollywood, e o Diogo? Hollywood não?
Não… não,eu vou-te ser sincero, coisas como o ter estado na Amazónia, fazem-me ver que uma pessoa pode ser muito, muito feliz com muito pouco. E nós quanto mais longe metemos a meta, mais tempo perdemos a ser infelizes. Eu preferia daqui a uns anos sentir-me orgulhoso por ter contribuído em poucos projectos em Portugal mas que fizessem os portugueses orgulhosos e dissessem que nós já fizemos coisas muito boas e por sorte eu estava lá, eu fico feliz com isso. Não estou á espera de encontrar o reconhecimento lá fora, se duas ou três pessoas me reconhecerem numa população de mil eu já fico satisfeito, portanto eu não preciso de massas, de um milhão de americanos a dizer que este actor até é bom para um filme, portanto não preciso disso. Há uns tempos atrás achei que era uma coisa engraçada, achei piada. Entretanto a Globo convidou-me para ir para lá,estive lá três meses á espera não se sabe do quê, de um projecto que saiu furado e entretanto vim-me embora porque não dava. Da Globo, pensasse que é muita coisa, mas não é tanto como isso, e em muitos aspectos nós estamos muito á frente da Globo. Vim-me embora porque acho mais importante fazer cá coisas bem feitas.
E se surgisse um convite?
Se surgisse um convite claro que sim, eu não sou estúpido ao ponto de dizer que não, claro que sim. Mas não é algo que eu corra atrás nem ande sempre a pensar nisso.
Qual foi o papel da sua vida?
Não sei…não sei, talvez um papel que eu não estivesse á espera. E este, -personagem Santiago, telenovela Vingança -, não estava á espera. Conscientemente não era capaz de dizer era isto que gostava de fazer, mas interiormente poderia dizer este é capaz de ser o papel da minha vida.
Então este é o papel da sua vida?
Neste momento é. Porque é o que mais dificuldade me estar a dar, até pela sua duração, não é um filme, não é uma série, vamos agora para o décimo primeiro mês de novela, em que estamos a gravar doze horas todos os dias da semana, e alguns sábados também.
Como se prepara para o Santiago?
A nível prático, preparo a semana ao fim-de-semana, ao sábado descanso e ao domingo estou a preparar a semana toda. Tento gerir os dias mais complicados, aqueles onde eu posso relaxar mais, para não me desgastar muito, para que nos dias mais fortes eu esteja focado e preparado para eles. Agora a nível emocional é complicado… é complicado… ás vezes consigo afastar-me e dizer isto está a correr desta forma porque eu quero e porque pensei ser assim, noutras alturas não. Há dias em que não consigo fazer aquilo que me propus, não quer dizer que seja mau, que seja bom, mas não é aquilo que eu pensei fazer.
Existem semelhanças entre o Santiago e o Diogo Morgado?
Muito poucas, semelhanças a nível de personalidade, não, mas há algumas características físicas, algumas atitudes.
Como por exemplo?
Talvez o rápido sentido de injustiça e a vontade de querer resolver logo as coisas, essa impulsividade estúpida e ingénua do Santiago talvez seja um bocadinho parecida comigo. Se eu sinto que está alguma coisa mal, tenho que a resolver na hora e digo na cara das pessoas, não quero saber o que as pessoas possam pensar com este tipo de atitude, eu vou direito às pessoas.
Qual é o seu escape para se libertar das personagens e voltar a ser o Diogo?
É muito fácil voltar a ser eu estando com a minha família, eu estando com eles rapidamente volto a ser eu. É uma grande terapia, um grande catalizador. São o meu porto seguro. Principalmente o meu irmão que está com 20 anos, tem a vida dele os problemas dele, mas quando estamos juntos, estamos juntos, como há 20 anos atrás.
Falou da sua família, trocaria a sua carreira de actor pela sua família?
Se ela precisassede mim, sem dúvida, se a minha família precisasse de mim para alguma coisa que me impedisse de ser actor claro que sim.
Onde entra o amor na sua vida?
Entra no espaço disponível.
Que é muito pouco?
Que é o suficiente para agora.
Que projectos tem a seguir à novela?
Tenho teatro para fazer já agendado
E qual é a peça?
Eu vou fazer o meu primeiro monólogo, vai estrear no dia 12 de Janeiro no teatro politécnico, numa co-produção do Malaposta com o Teatro Nacional, depois também irei em Março alguns meses para o Malaposta. Portanto o ano que vem, pelo menos metade do ano vai ser ocupado com isso.
E a peça já tem nome?
Já, “Nickname”.
E fala sobre o quê, quem interpreta?
É a história de um louco pirata cibernético, eu sou o louco pirata cibernético
Quem é que escreveu a peça?
O Mário Máximo, um autor português e vai ser encenada pelo Manuel Coelho.
E consegue-se ver num papel de um louco pirata cibernético?
Eu ainda não vejo mas o Manuel Coelho, diz que sim, portanto eu confio plenamente nele
E como se sente por ir fazer o primeiro monólogo?
Com muito medo, mas até começar a ensaiar não tenho muito a noção de como vai ser. Também não gosto de sofrer por antecipação.
E férias, agora em Agosto para onde?
Não sei, ainda não sei
E qual era um sitio de sonho para passar férias?
Ontem o Sérgio dos Anjos falava-me na Costa Rica, e ele falou tão bem, tão bem que eu comecei a projectar-me na Costa Rica.
E antes da viagem á Costa Rica há outros sítios que gostasse de ir?
As minhas viagens de sonho, eu já as fiz, o maior sonho era Machu Picchu no Peru, foi uma viagem maravilhosa, um sítio maravilhoso para se conhecer. Já estive na Grécia, foi um bocado uma desilusão, mas também já me disseram que não conheci o melhor da Grécia e estive também em Nova Iorque.
Perguntas Rosa
Qual foi a sua melhor recordação de infância?
A melhor recordação de infância… o nascimento do meu irmão.
Qual é a sua essência?
Terra
Qual foi o melhor elogio que lhe fizeram?
Que eu sou persistente
Tem algum ídolo ou algum modelo?
Não…tenho várias pessoas que têm características que eu gosto, que procuro identificar-me com elas e procuro alcança-las, não há assim uma pessoa que reúna tudo aquilo que eu goste
Que imagem tem do homem e da mulher portuguesa?
Hospitaleiros, honestos, simpáticos…
E se não fosse tão conhecido que excentricidade cometeria?
Tatuagens, adoro tatuagens
E qual foi até hoje a sua maior oportunidade?
Eu acho que foi a primeira, quando fiz o casting da “Terra Mãe”
O que é que o faz rir?
Subtileza.
Qual foi a maior lição de vida que recebeu até hoje?
Nós recebemos várias e infelizmente estão ligadas com a desgraça alheia, eu tenho dois casos na minha vida de coisas que podiam ter corrido melhor e isso para mim são grandes lições. Para mim, sempre que eu penso que tenho alguma questão menos boa, se calhar ela é só uma fase é uma característica que não é assim tão má quanto isso e são grandes lições de vida. Tive em sítios com crianças ao colo com cancro e mais tarde voltei lá as mães mostraram-me as fotografias e as crianças já não existiam e isso dói muito.
E como vê o seu futuro?
Com família, com a minha família espero eu, família que eu vou criar, com a que já tenho e toda a gente reunida á mesa a comer umas sardinhas assadas
Se fosse jornalista do Rosa10 quem gostaria de entrevistar e porque?
Talvez o professor José Hermano Saraiva, porque me faz confusão, como será a vida dele, como é o seu dia-a-dia , quem são os seus amigos, quem é a mulher. Porque eu quero saber até que ponto uma pessoa pode viver um dia-a-dia normal, com as histórias e com a cultura que ele tem na cabeça, uma cultura enfatizada ao máximo, aquilo é tudo uma hipérbole da realidade e dos factos históricos que é mais grave ainda. Portanto fazer uma entrevista mais descontraída ao professor José Hermano Saraiva, essas doze perguntas que me estás a fazer gostava de fazer a ele.
Qual é a pergunta que nunca lhe fizeram, e que gostava de responder?
Não sei… para já responder a perguntas, gosto de conversar, há várias conversas que eu gostava de ter com as pessoas, e as conversas não são identificáveis.
Diogo Morgado
Ao volante por Portugal, o actor quer aproveitar o tempo para viajar pelo País
Logo que as gravações de “Podia Acabar o Mundo” (SIC) acabem, Diogo Morgado pretende agarrar-se ao volante e viajar por Portugal. Aproveitar o tempo de férias num país estrangeiro está para já fora de hipótese. "Vou ver se tiro uma semaninha e pego no carro. Quero andar por Portugal, dar uma volta livre. Gosto do Norte porque tem uma beleza própria e o Sul também tem... Se ainda houver neve, talvez dê um pulo até à serra da Estrela. Temos um país muito bonito e com variações climatéricas boas", afirmou o actor, que vai manter-se a gravar cenas da novela até ao mês de Abril
Logo que as gravações de “Podia Acabar o Mundo” (SIC) acabem, Diogo Morgado pretende agarrar-se ao volante e viajar por Portugal. Aproveitar o tempo de férias num país estrangeiro está para já fora de hipótese. "Vou ver se tiro uma semaninha e pego no carro. Quero andar por Portugal, dar uma volta livre. Gosto do Norte porque tem uma beleza própria e o Sul também tem... Se ainda houver neve, talvez dê um pulo até à serra da Estrela. Temos um país muito bonito e com variações climatéricas boas", afirmou o actor, que vai manter-se a gravar cenas da novela até ao mês de Abril
sábado, 9 de maio de 2009
Vedetas imunes à crise
Ao contrário do que aconteceu em Inglaterra, onde a BBC cortou nos salários das vedetas, por cá a atitude parece ser outra. Há quem esteja a ganhar mais. Apenas as presenças em eventos já não se negoceiam pelo preço mais alto.
A crise chegou a todos e nem os canais de televisão escapam aos efeitos da recessão. Por cá, a SIC dispensou 50 funcionários, mas poupou as vedetas. No que respeita a salários mais chorudos, os mais bem pagos pelas televisões ainda não sentirem os efeitos da conjuntura económica nos seus bolsos.
O JN quis conhecer o que se passa no panorama actual dos canais nacionais, mas só a SIC deu resposta em tempo útil. Segundo Nuno Santos, director de Programas da estação de Carnaxide, "os apresentadores da SIC têm valores muito razoáveis e ajustados à realidade de hoje no mercado". Tanto a RTP como a TVI não se pronunciaram em tempo útil.
Ao que o JN apurou, os ordenados das vedetas portuguesas estão distantes dos salários milionários praticados em Inglaterra, Estados Unidos ou até Espanha. E não foram alterados na sequência do aperto económico.
Por cá, um apresentador de topo ganha entre 15 e 20 mil euros por mês. O mesmo valor é arrecadado por actrizes exclusivas de um canal. Cláudia Vieira, Rita Pereira, Diogo Morgado e Diana Chaves estão entre as mais bem pagos da ficção nacional.
Aliás, segundo uma fonte próxima dos actores, "a Rita e o Diogo viram os seus contratos melhorados em Janeiro". Um estatuto garantido por quem tem exclusividade com uma estação. Em termos de agências de estrelas, e a título de exemplo, a Glam (a quem pertence Diana Chaves) tem treze contratos de exclusividade, e a L'Agence (que representa Cláudia Vieira) tem seis.
Regalias que garantem estabilidade, "pelo menos, durante os três ou quatro anos em que dura o contrato". Quem o diz é o assessor da L'Agence Portugal, João Bello. "Os nossos agenciados estão, para já, salvaguardados da crise e as propostas que temos em cima da mesa também não são más", assegura.
Se os salários se mantêm inalterados, o mesmo não se pode dizer dos cachês cobrados por presenças em eventos. Agora, "os clientes apostam numa figura de topo apenas ou, então, em várias figuras públicas de valor mais baixo", explica um profissional ligado ao meio. Apesar da recessão, ainda há quem pague 1500 euros para ter Merche Romero ou Diana Chaves numa festa. Rita Pereira custa cerca de 2 mil euros. Outro sector que também se ressente "é o da publicidade", garante Beatriz Lemos, director da Glam.
A BBC assumiu, sem complexos, a crise e já anunciou que vai reduzir os avultados salários dos seus principais apresentadores e executivos. O ajuste será feito no final dos contratos. Nessa altura, a cadeia britânica vai apresentar novas propostas e os ordenados poderão baixar até 25%. Por lá, cerca de 40 ganham mais de 1,37 milhão de dólares ao ano, sendo que 10 ganham o dobro.
Mas não é só na Europa que o audiovisual sobre com a crise. No Brasil, a Rede TV! foi a primeira a acusar "crash", prevendo corte de gastos a todos os níveis. Entre as medidas esperadas, conta-se a demissão de quadros e a redução de programação própria.
A crise chegou a todos e nem os canais de televisão escapam aos efeitos da recessão. Por cá, a SIC dispensou 50 funcionários, mas poupou as vedetas. No que respeita a salários mais chorudos, os mais bem pagos pelas televisões ainda não sentirem os efeitos da conjuntura económica nos seus bolsos.
O JN quis conhecer o que se passa no panorama actual dos canais nacionais, mas só a SIC deu resposta em tempo útil. Segundo Nuno Santos, director de Programas da estação de Carnaxide, "os apresentadores da SIC têm valores muito razoáveis e ajustados à realidade de hoje no mercado". Tanto a RTP como a TVI não se pronunciaram em tempo útil.
Ao que o JN apurou, os ordenados das vedetas portuguesas estão distantes dos salários milionários praticados em Inglaterra, Estados Unidos ou até Espanha. E não foram alterados na sequência do aperto económico.
Por cá, um apresentador de topo ganha entre 15 e 20 mil euros por mês. O mesmo valor é arrecadado por actrizes exclusivas de um canal. Cláudia Vieira, Rita Pereira, Diogo Morgado e Diana Chaves estão entre as mais bem pagos da ficção nacional.
Aliás, segundo uma fonte próxima dos actores, "a Rita e o Diogo viram os seus contratos melhorados em Janeiro". Um estatuto garantido por quem tem exclusividade com uma estação. Em termos de agências de estrelas, e a título de exemplo, a Glam (a quem pertence Diana Chaves) tem treze contratos de exclusividade, e a L'Agence (que representa Cláudia Vieira) tem seis.
Regalias que garantem estabilidade, "pelo menos, durante os três ou quatro anos em que dura o contrato". Quem o diz é o assessor da L'Agence Portugal, João Bello. "Os nossos agenciados estão, para já, salvaguardados da crise e as propostas que temos em cima da mesa também não são más", assegura.
Se os salários se mantêm inalterados, o mesmo não se pode dizer dos cachês cobrados por presenças em eventos. Agora, "os clientes apostam numa figura de topo apenas ou, então, em várias figuras públicas de valor mais baixo", explica um profissional ligado ao meio. Apesar da recessão, ainda há quem pague 1500 euros para ter Merche Romero ou Diana Chaves numa festa. Rita Pereira custa cerca de 2 mil euros. Outro sector que também se ressente "é o da publicidade", garante Beatriz Lemos, director da Glam.
A BBC assumiu, sem complexos, a crise e já anunciou que vai reduzir os avultados salários dos seus principais apresentadores e executivos. O ajuste será feito no final dos contratos. Nessa altura, a cadeia britânica vai apresentar novas propostas e os ordenados poderão baixar até 25%. Por lá, cerca de 40 ganham mais de 1,37 milhão de dólares ao ano, sendo que 10 ganham o dobro.
Mas não é só na Europa que o audiovisual sobre com a crise. No Brasil, a Rede TV! foi a primeira a acusar "crash", prevendo corte de gastos a todos os níveis. Entre as medidas esperadas, conta-se a demissão de quadros e a redução de programação própria.
Diogo o dos famosos mais desejados
Eles são os famosos mais desejados
Quando namorava com Cristiano Ronaldo não havia discoteca que prescindisse da presença de Merche Romero nas suas noites mais badaladas. Por essa altura, a ex-apresentadora da RTP era a figura pública mais requisitada pelos principais espaços nocturnos e a procura reflectia-se na sua conta bancária. De cada vez que passava duas horas a dançar numa discoteca, Merche levava para casa qualquer coisa como três mil euros. O sucesso da manequim durou mais de um ano mas já acabou. Apesar de continuar a ser presença habitual na noite, agora contar com a ex-apresentadora numa festa não vai além dos 750 euros.
Tal e qual como numa bolsa de valores, as caras mais requisitadas para fazer presenças no nosso país estão sempre a mudar. Agora Merche Romero deu lugar a Rita Pereira no top das mais procuradas pelas discotecas. A actriz – que há um ano quase só ‘fazia’ presenças na companhia do namorado, Angélico Vieira – é agora das mais requisitadas e cobra dos cachets mais elevados do País: dois mil euros por noite. A somar a este valor estão também os muitos trabalhos que a protagonistade‘Feitiçode Amor’acumulaem publicidade, em que a actriz não faz campanhas por menos de 50 mil euros.
'A Rita é a mais desejada do momento. Além de estar a protagonizar uma telenovela, é uma mulher bonita que as pessoas gostam sempre de ver a divertir-se na noite. E não precisa do Angélico para sobressair, vale só por si', explica uma fonte de uma organizadora de eventos que assegura que é no Norte do País que se paga mais presenças.
Além do cachet, contar com uma cara conhecida num evento no Norte acarreta outros custos. No ‘bolo’ estão já incluídas a estadia num hotel de luxo e a deslocação, mas há quem exija levar o seu próprio carro. 'Normalmente, as empresas que organizam os eventos disponibilizam automóveis e os famosos vão em grupo para as discotecas; mas, por exemplo, a Rita Pereira vai quase sempre no seu próprio carro, pois tem uma agenda mais preenchida do que o normal. As despesas da viagem são-lhe pagas à parte', conta outra fonte ligada ao mundo da noite.
Por norma, os nossos famosos não fazem muitas exigências quando têm de passar a noite a dar a cara por uma discoteca – o pedido mais habitual é para colocarem o nome de alguns amigos na ‘guest list’ – mas se se tratar de um desfile ou apresentação de um evento a conversa é outra. 'A Diana Chaves, por exemplo, inclui muitas vezes na negociação a irmã. Se é convidada para um desfile negoceia o preço também para Sara Chaves subir à passerelle', conta uma fonte de uma conhecida marca portuguesa.
No campo das exigências, também Bárbara Guimarães ou Luciana Abreu não dispensam alguns mimos. A apresentadora de ‘Lucy’ não aceita qualquer trabalho sem incluir no pacote o seu cabeleireiro e maquilhadora e, quando apresenta um evento, a mulher de Manuel Maria Carrilho pede sempre um camarim privado com fruta e muita água à disposição. 'Em Portugal não há lugar para muitas exigências a nível de presenças. As negociações são mais em torno do cachet, onde já vem tudo incluído. Além disso, os hotéis são sempre de topo e já incluem algumas coisas de que eles gostam, como massagens ou uma ida ao spa.'
Muitas vezes, estes mimos são suficientes para fazer um famoso arrancar rumo a uma discoteca em qualquer ponto do País, como acontece durante o Verão. Quem quer marcar presença nas festas do Manta Beach, na Manta Rota, ou no Sasha Summer Sessions, em Portimão, não recebe pela presença. 'É-lhes pago o alojamento, com direito a pequeno-almoço e jantar, e ainda as despesas de deslocação da viagem, o que é um enorme aliciante. Num evento deste tipo, cada famoso sai, por média, a 500 euros para quem está a organizar o evento', relata a mesma fonte.
Para Filipa de Castro – uma habituée das festas do jet-set –, o simples facto de saber que vai divertir-se é meio caminho andado para aceitar passar a noite numa discoteca. Normalmente acompanhada por um grupo de amigos, a ex-mulher de Beto junta o útil ao agradável e diverte-se enquanto engrossa a conta bancária. 'Divirto-mesempre muito e o que acaba por acontecer é ficar no espaço até ao fim da festa. É um trabalho que gosto muito de fazer', conta Filipa de Castro, que por ser tão requisitada para ‘fazer’ presenças já foi obrigada a recusar algumas idas a discotecas. 'Já recusei ir por não me identificar com o espaço, mas o que acontece normalmente é ligarem-me e eu já ter uma presença marcada para essa noite', adianta a relações públicas, que desde que se separou de Beto viu a sua popularidade multiplicar-se: 'É verdade que passei a receber mais convites mas porque eu me expus mais depois do divórcio. Acho que uma coisa leva à outra.'
Filipa de Castro é hoje uma das famosas mais cobiçadas pelas discotecas portuguesas, ao contrário, por exemplo, de Luciana Abreu, que ninguém espera ver a dançar pela noite fora. 'A imagem dela continua muito associada ao público infantil, por isso é muito convidada para sessões de autógrafos e idas a livrarias, onde pede cerca de 2500 euros para estar presente. Mesmo depois de ter mudado de visual, continua a não ser o alvo de quem organiza eventos.'
A Luciana Abreu juntam-se Soraia Chaves, Alexandra Lencastre, Bárbara Guimarães e Catarina Furtado, que muito raramente emprestam a sua imagem a discotecas. 'A imagem delas é mais requisitada para outro tipo de trabalhos. Normalmente, cobram entre três e sete mil euros para ir a alguns eventos específicos', ressalva a mesma fonte.
No mundo das festas, as mulheres são mais desejadas do que os homens, mas há excepções. Diogo Morgado é tão requisitado como muitas estrelas da televisão femininas, a diferença é que raramente aceita ir a uma discoteca a troco de dinheiro. 'Faço-o de forma muito esporádica e, sinceramente, nem tinha a noção de que a minha presença era tão apreciada. A principal razão deve ser o facto de estar a trabalhar em televisão, o que me dá maior visibilidade', começa por contar o protagonista de ‘Podia Acabar o Mundo’, que garante seleccionar muito bem o tipo de eventos em que marca presença. 'É raro ir a uma festa mas se puder vou a alguns eventos de solidariedade. De resto, vou a um trabalho ou outro se os organizadores me garantirem que vai ser uma coisa divertida.'
E a verdade é que diversão não costuma faltar nos eventos organizados por Maya, Marta Aragão Pinto e Luís Evaristo, três dos nomes mais fortes da organização de eventos no País. Aliás, não há dia em que os três não levem para casa histórias para contar. 'Neste ano fui muitas vezes à discoteca Eskada, em Vizela, e as viagens até lá eram uma animação. Lembro--me de que, depois de já ter ido lá muitas vezes, fui a uma festa com a Bárbara Taborda e o Nuno Graciano e estávamos tão divertidos no carro que passámos a saída de Vizela e tivemos de ir dar uma grande volta para lá chegar. Este, normalmente, é o espírito', conta Maya, bem-humorada.
ISABEL E MERCHE EM DECLÍNIO
Foram, em tempos, duas das figuras mais requisitadas e, consequentemente, das mais caras. Mas se antigamente havia quem abrisse os cordões à bolsa para ter Isabel Figueira e Merche Romero nas suas festas, hoje a situação é a inversa. A apresentadora do ‘Top+’ e a manequim recebem cerca de 750 euros por cada presença que fazem. Números longe dos três mil euros que Merche chegou a ganhar quando namorava com Ronaldo.
REFERÊNCIAS DO SOCIAL
Maya, Marta Aragão Pinto e Luís Evaristo são nomes de referência no que respeita à organização de festas e eventos. Qualquer trabalho com a chancela dos três profissionais é sinónimo de diversão e muitas figuras públicas. Por isso, há poucas pessoas que se recusam a marcar presença nos seus eventos. Prova disso foram, por exemplo, as festas do Manta Beach, organizada por Maya, e do Sasha, liderado por Luís Evaristo.
REPÓRTERES DO 'FAMA' VALEM MAIS JUNTAS
Mais valem juntas do que separadas. Este parece ser o lema de Liliana Campos, Cláudia Borges, Vanessa Oliveira, Rita Andrade e Orsi Fehér.
Isto porque, em cada presença que fazem individualmente, cada repórter do programa da SIC pode receber entre 500 e 750 euros.
Mas, por outro lado, se alguém quiser ter toda a equipa do ‘Fama Show’ na mesma festa a parada já sobe para os cinco mil euros.
CARLA E NÚRIA COM ORDENADO
Este Verão foi muito trabalhoso para Carla Baía e Núria Madruga. A primeira estreou-se como relações públicas do Manta Beach, enquanto a actriz da TVI era uma das embaixadoras das noites do Sasha Summer Sessions. Por esse motivo, Carla Baía e Núria Madruga não receberam por cada presença que tiveram durante as festas no Algarve. 'Elas recebiam um ordenado e as despesas normais, como o alojamento e a alimentação', conta fonte ligada à organização de eventos.
NEREIDA SOBE CACHET
Sete mil euros foi quanto Nereida pediu para ir ao aniversário do Buddha, em Setembro, mas não chegando a vir. Na sua primeira visita a Portugal, mais recentemente, a ‘ex’ de Ronaldo recebeu dez mil.
JACIARA COBRA TRÊS MIL EUROS
Para ir ao Manta Beach, Jaciara pediu o pagamento da viagem de Madrid para Portugal e as despesas do fim-de-semana. Mas agora exige três mil euros. fonte correio da manha
Quando namorava com Cristiano Ronaldo não havia discoteca que prescindisse da presença de Merche Romero nas suas noites mais badaladas. Por essa altura, a ex-apresentadora da RTP era a figura pública mais requisitada pelos principais espaços nocturnos e a procura reflectia-se na sua conta bancária. De cada vez que passava duas horas a dançar numa discoteca, Merche levava para casa qualquer coisa como três mil euros. O sucesso da manequim durou mais de um ano mas já acabou. Apesar de continuar a ser presença habitual na noite, agora contar com a ex-apresentadora numa festa não vai além dos 750 euros.
Tal e qual como numa bolsa de valores, as caras mais requisitadas para fazer presenças no nosso país estão sempre a mudar. Agora Merche Romero deu lugar a Rita Pereira no top das mais procuradas pelas discotecas. A actriz – que há um ano quase só ‘fazia’ presenças na companhia do namorado, Angélico Vieira – é agora das mais requisitadas e cobra dos cachets mais elevados do País: dois mil euros por noite. A somar a este valor estão também os muitos trabalhos que a protagonistade‘Feitiçode Amor’acumulaem publicidade, em que a actriz não faz campanhas por menos de 50 mil euros.
'A Rita é a mais desejada do momento. Além de estar a protagonizar uma telenovela, é uma mulher bonita que as pessoas gostam sempre de ver a divertir-se na noite. E não precisa do Angélico para sobressair, vale só por si', explica uma fonte de uma organizadora de eventos que assegura que é no Norte do País que se paga mais presenças.
Além do cachet, contar com uma cara conhecida num evento no Norte acarreta outros custos. No ‘bolo’ estão já incluídas a estadia num hotel de luxo e a deslocação, mas há quem exija levar o seu próprio carro. 'Normalmente, as empresas que organizam os eventos disponibilizam automóveis e os famosos vão em grupo para as discotecas; mas, por exemplo, a Rita Pereira vai quase sempre no seu próprio carro, pois tem uma agenda mais preenchida do que o normal. As despesas da viagem são-lhe pagas à parte', conta outra fonte ligada ao mundo da noite.
Por norma, os nossos famosos não fazem muitas exigências quando têm de passar a noite a dar a cara por uma discoteca – o pedido mais habitual é para colocarem o nome de alguns amigos na ‘guest list’ – mas se se tratar de um desfile ou apresentação de um evento a conversa é outra. 'A Diana Chaves, por exemplo, inclui muitas vezes na negociação a irmã. Se é convidada para um desfile negoceia o preço também para Sara Chaves subir à passerelle', conta uma fonte de uma conhecida marca portuguesa.
No campo das exigências, também Bárbara Guimarães ou Luciana Abreu não dispensam alguns mimos. A apresentadora de ‘Lucy’ não aceita qualquer trabalho sem incluir no pacote o seu cabeleireiro e maquilhadora e, quando apresenta um evento, a mulher de Manuel Maria Carrilho pede sempre um camarim privado com fruta e muita água à disposição. 'Em Portugal não há lugar para muitas exigências a nível de presenças. As negociações são mais em torno do cachet, onde já vem tudo incluído. Além disso, os hotéis são sempre de topo e já incluem algumas coisas de que eles gostam, como massagens ou uma ida ao spa.'
Muitas vezes, estes mimos são suficientes para fazer um famoso arrancar rumo a uma discoteca em qualquer ponto do País, como acontece durante o Verão. Quem quer marcar presença nas festas do Manta Beach, na Manta Rota, ou no Sasha Summer Sessions, em Portimão, não recebe pela presença. 'É-lhes pago o alojamento, com direito a pequeno-almoço e jantar, e ainda as despesas de deslocação da viagem, o que é um enorme aliciante. Num evento deste tipo, cada famoso sai, por média, a 500 euros para quem está a organizar o evento', relata a mesma fonte.
Para Filipa de Castro – uma habituée das festas do jet-set –, o simples facto de saber que vai divertir-se é meio caminho andado para aceitar passar a noite numa discoteca. Normalmente acompanhada por um grupo de amigos, a ex-mulher de Beto junta o útil ao agradável e diverte-se enquanto engrossa a conta bancária. 'Divirto-mesempre muito e o que acaba por acontecer é ficar no espaço até ao fim da festa. É um trabalho que gosto muito de fazer', conta Filipa de Castro, que por ser tão requisitada para ‘fazer’ presenças já foi obrigada a recusar algumas idas a discotecas. 'Já recusei ir por não me identificar com o espaço, mas o que acontece normalmente é ligarem-me e eu já ter uma presença marcada para essa noite', adianta a relações públicas, que desde que se separou de Beto viu a sua popularidade multiplicar-se: 'É verdade que passei a receber mais convites mas porque eu me expus mais depois do divórcio. Acho que uma coisa leva à outra.'
Filipa de Castro é hoje uma das famosas mais cobiçadas pelas discotecas portuguesas, ao contrário, por exemplo, de Luciana Abreu, que ninguém espera ver a dançar pela noite fora. 'A imagem dela continua muito associada ao público infantil, por isso é muito convidada para sessões de autógrafos e idas a livrarias, onde pede cerca de 2500 euros para estar presente. Mesmo depois de ter mudado de visual, continua a não ser o alvo de quem organiza eventos.'
A Luciana Abreu juntam-se Soraia Chaves, Alexandra Lencastre, Bárbara Guimarães e Catarina Furtado, que muito raramente emprestam a sua imagem a discotecas. 'A imagem delas é mais requisitada para outro tipo de trabalhos. Normalmente, cobram entre três e sete mil euros para ir a alguns eventos específicos', ressalva a mesma fonte.
No mundo das festas, as mulheres são mais desejadas do que os homens, mas há excepções. Diogo Morgado é tão requisitado como muitas estrelas da televisão femininas, a diferença é que raramente aceita ir a uma discoteca a troco de dinheiro. 'Faço-o de forma muito esporádica e, sinceramente, nem tinha a noção de que a minha presença era tão apreciada. A principal razão deve ser o facto de estar a trabalhar em televisão, o que me dá maior visibilidade', começa por contar o protagonista de ‘Podia Acabar o Mundo’, que garante seleccionar muito bem o tipo de eventos em que marca presença. 'É raro ir a uma festa mas se puder vou a alguns eventos de solidariedade. De resto, vou a um trabalho ou outro se os organizadores me garantirem que vai ser uma coisa divertida.'
E a verdade é que diversão não costuma faltar nos eventos organizados por Maya, Marta Aragão Pinto e Luís Evaristo, três dos nomes mais fortes da organização de eventos no País. Aliás, não há dia em que os três não levem para casa histórias para contar. 'Neste ano fui muitas vezes à discoteca Eskada, em Vizela, e as viagens até lá eram uma animação. Lembro--me de que, depois de já ter ido lá muitas vezes, fui a uma festa com a Bárbara Taborda e o Nuno Graciano e estávamos tão divertidos no carro que passámos a saída de Vizela e tivemos de ir dar uma grande volta para lá chegar. Este, normalmente, é o espírito', conta Maya, bem-humorada.
ISABEL E MERCHE EM DECLÍNIO
Foram, em tempos, duas das figuras mais requisitadas e, consequentemente, das mais caras. Mas se antigamente havia quem abrisse os cordões à bolsa para ter Isabel Figueira e Merche Romero nas suas festas, hoje a situação é a inversa. A apresentadora do ‘Top+’ e a manequim recebem cerca de 750 euros por cada presença que fazem. Números longe dos três mil euros que Merche chegou a ganhar quando namorava com Ronaldo.
REFERÊNCIAS DO SOCIAL
Maya, Marta Aragão Pinto e Luís Evaristo são nomes de referência no que respeita à organização de festas e eventos. Qualquer trabalho com a chancela dos três profissionais é sinónimo de diversão e muitas figuras públicas. Por isso, há poucas pessoas que se recusam a marcar presença nos seus eventos. Prova disso foram, por exemplo, as festas do Manta Beach, organizada por Maya, e do Sasha, liderado por Luís Evaristo.
REPÓRTERES DO 'FAMA' VALEM MAIS JUNTAS
Mais valem juntas do que separadas. Este parece ser o lema de Liliana Campos, Cláudia Borges, Vanessa Oliveira, Rita Andrade e Orsi Fehér.
Isto porque, em cada presença que fazem individualmente, cada repórter do programa da SIC pode receber entre 500 e 750 euros.
Mas, por outro lado, se alguém quiser ter toda a equipa do ‘Fama Show’ na mesma festa a parada já sobe para os cinco mil euros.
CARLA E NÚRIA COM ORDENADO
Este Verão foi muito trabalhoso para Carla Baía e Núria Madruga. A primeira estreou-se como relações públicas do Manta Beach, enquanto a actriz da TVI era uma das embaixadoras das noites do Sasha Summer Sessions. Por esse motivo, Carla Baía e Núria Madruga não receberam por cada presença que tiveram durante as festas no Algarve. 'Elas recebiam um ordenado e as despesas normais, como o alojamento e a alimentação', conta fonte ligada à organização de eventos.
NEREIDA SOBE CACHET
Sete mil euros foi quanto Nereida pediu para ir ao aniversário do Buddha, em Setembro, mas não chegando a vir. Na sua primeira visita a Portugal, mais recentemente, a ‘ex’ de Ronaldo recebeu dez mil.
JACIARA COBRA TRÊS MIL EUROS
Para ir ao Manta Beach, Jaciara pediu o pagamento da viagem de Madrid para Portugal e as despesas do fim-de-semana. Mas agora exige três mil euros. fonte correio da manha
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